Lugar de mulher é onde ela quiser.

Por: Tuane Balduíno

O lugar ocupado por mulheres no mercado de trabalho só confirma seu poder, força e desejo de ser reconhecida como aquela que é capaz de ir além."

Durante muito tempo a mulher ocupou um espaço pouco significativo, desde o início da civilização a mulher sofre com a discriminação em razão da forma com que a sociedade impõe o papel e o lugar feminino. Em tempos passados a sociedade compreendia que a mulher de nada mais servia a não ser para o lar, sua função era exclusivamente cuidar da família.

Conforme o passar dos anos a mulher vem marcando a sociedade com sua força e perseverança, a fim de conquistar territórios que estão além dos seus aconchegantes lares.

A caminhada até aqui não foi fácil, até porque não há mudanças sem perdas, choques e estranhamentos. Foram muitos obstáculos, mas quem começa uma mudança com perseverança não desiste no primeiro desafio.

Embora há dados e evidências de que nós mulheres ainda sofremos muito com a desigualdade de gênero a participação feminina no mercado de trabalho cresce e isso só ressalta a garra e o poder de resiliência que uma mulher é capaz de ter. Hoje, é inevitável não esbarrar com uma mulher, seja lá, em qual for a profissão. Há quem diga: "Elas querem dominar o mundo", pois eu penso: "Por que não?" (risos). Muitos ainda julgam a dupla jornada e é aí que mora o problema real da rejeição no mercado, esse tipo de preconceito ainda é o grande vilão feminino no âmbito do trabalho, porém nós mulheres somos capazes e já provamos que o "além" é o nosso lugar.

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Enalteço as muitas Marias e Joanas... que antes mesmo de sair de casa deixam sua família amparada para o início do dia, que despejam cada suor de seu rosto pensando primeiro no próximo do que nelas mesmas. E é esse poder que vem fermentando o mercado de trabalho, a força feminina unificada com a delicadeza, com a empatia, em meio a pequenos detalhes é notório e progressivo o aumento da qualidade nos serviços e tarefas executadas por uma mulher.

Falar de igualdade não se limita somente ao modelo econômico, o "bater na mesma tecla" fala sobre respeito e contribuição de forma mútua para o benefício único e exclusivo da organização. É egoísta demais não promover uma mulher por ela ser mãe ou por ela ser "mais sensível", é não pensar em uma organização saudável, é por limite no crescimento da empresa, é matar uma profissional a troco de nada mais e nada menos que pura vaidade. 

Pode parecer absurdo, mas isso ainda acontece. Apesar dos números ainda não serem favoráveis, as portas não estão totalmente fechadas, o nosso diferencial está justamente aí, no desafiar os números e estatísticas. A nossa vontade de se mostrar é tanta, que ultrapassamos as dificuldades com classe e elegância.

Ainda temos um longo caminho a seguir e lutaremos sempre por alternativas de melhorias e cobraremos investimentos e políticas públicas que priorizem nós mulheres, pois podemos ser mãe, esposa e excelentes profissionais sem deixar falta em qualquer que seja o nosso papel.

Iremos sempre lutar para desconstruir o preconceito a fim de transformar o mercado de trabalho para que as oportunidade sejam iguais. 

Até porque quem sobreviveria sem nós mulheres? Só nós temos o sexto sentido. (risos)

Beijo Beijo 

Fontes das Imagens: própria do site Webnode

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